Por erro exclusivo da
nossa parte, a solução do enigma proposto pelo confrade O Gráfico, “As Três
Chaves”, não foi publicada na íntegra, causando alguma polémica entre os
detectives, porque havia questões que, sendo colocadas, não se encontravam
respondidas.
Nesse sentido e com o
pedido de desculpas ao autor e a todos os leitores e detectives, vamos aqui publicar a solução integral que O Gráfico deu ao seu problema e que será republicada na SÁBADO no dia 11 de Novembro:
“Ora, se o Francisco,
desta vez, se tinha decidido a encontrar, pessoalmente, os donos das Chaves e
se à terceira tentativa, como uma delas, descobriu logo o prédio onde elas
pertenciam, utilizando a chave média, entrou no edifício e fechou a porta…,
certamente que o próximo procedimento, a realizar, seria pegar na chave pequena
(de receptáculo, vulgarmente de correio!) e experimentá-la nas caixinhas do
correio! E aí… onde a chave servisse… já saberia onde morava o dono das Chaves
porque as caixas do correio estão identificadas com o andar respectivo!
…Seguidamente o Francisco
começou a experimentar as caixas do correio (receptáculo) dos Condóminos, com a
chave mais pequenina! A chave serviu em determinado andar que, como exemplo…,
pode ser um 2.º Andar, esquerdo, pois como é normal, os andares dos Moradores
estão identificados nas Caixinhas do Correio! Desta maneira inteligente…
descobriu que o dono ou dona das chaves residia naquele edifício e morava em
tal andar! Subiu as escadas… tocou à Campainha do respectivo lar… e ninguém
respondeu! Provavelmente… não estava ninguém em casa!! Esperou uns minutos, no
átrio, e… por coincidência… um casal, Homem e Companheira que chegaram depois…,
eram os proprietários da casa e as chaves pertenciam-lhes! Seriam de um deles…
O Francisco, desta vez, foi abraçado e elogiado pelo Casal! Quando chegou à sua
casa, o Francisco, contou a aventura e como agiu… aos seus Pais! De tanto
contentamento vieram-lhe as lágrimas aos olhos…
“-Olha…
tenho aqui mais uma história, do futuro, que escrevi há poucos dias, que se
passa no ano de 1998, no Feijó, uma localidade do Concelho de Almada onde tu,
se lá chegares…, e é provável que sim…, estarás!”
…Se a história se passou
em 1998, antes da chegada do €URO… então não seria possível a carteira ter 20€
e sim… ESCUDOS!”
É um problema muito fraquinho para a parte final do torneio. O Luís Pessoa não o devia ter publicado porque tem uma solução que é criminosa, porque a simples abertura de uma caixa de correio alheia, mesmo que sem mexer em nada é crime.
ResponderEliminarCumprimentos
Tiago Ferreira
Caro Tiago, num problema policial, por vezes há histórias que não serão completamente "legais", mas quando são histórias sem maldade nem actividade criminosa, neste caso de uma criança, penso que não podemos ser tão severos. Terá faltado a chamada "lição" de o pai lhe explicar que não deveria ter feito aquilo e nunca mais deveria abrir uma caixa de correio de alguém, mas ali o que importava era a cadeia de raciocínio. Quanto ao problema em si, cada detective tem a sua opinião e o Policiário é isso mesmo, um incentivador de criação de opiniões, todas importantes, todas válidas.
ResponderEliminarUm abraço